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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Meu primeiro vídeo - Nuvens coloridas

Bom dia Pessoal !!

Fiz meu primeiro video em ação. Apesar da qualidade não ter ficado muito boa, dá pra ter alguma idéia das coisas

Um abraço


sábado, 21 de janeiro de 2017

Original vem de Originalidade

Boa noite leitores ! Não vou falar de minhas obras nem expor o que produzi. 

Hoje à tarde estava com meus pensamentos, ventos, piados, barulho de carros e motos e minha mente silenciosa, perene, vagando nas profundezas de minhas interrogações.  Pensando no que fazer de novo para meus potenciais clientes, longe das mesmices e mergulhado no espirito quebrador de paradigmas, questionei-me: Por que se compra tantas cópias de pinturas no comércio?

Atribui-se vários motivos banais, porém de cara se pensa logo  no "preço". Impressões ou cópias de pinturas de artistas famosos ou desconhecidos ( tanto faz na verdade), são vendidas aos montes como se vende "um cacho de banana" no mercado de São José no Recife. Será o poder aquisitivo da grande massa deteriorado e consequente de muitos fatores socio/culturais a justificativa para comprar as obras simplesmente pela representação pictórica, fria e industrializada? É que a grande massa não está capacitada a reconhecer certos valores, em artes ou em qualquer assunto que exija um certo nível de entendimento das coisas, em termos de qualidade, acabamento, originalidade, destreza técnica, em fim, não reconhece o que é feito pelas mãos do homem pois possuem um valor humano inestimável e seria digno de prioridade. 

Não desmereço quem trabalha com impressões, inclusive pretendo ter em minha loja virtual um departamento só de impressões em tela e em vários materiais, porém acho que uma obra original é de um valor singular. O artista tem que receber e estar satisfeito com o valor de sua destreza, idéias e todo o trabalho envolvido. O cliente que geralmente está interessado só no preço, desmerece imediatamente os atributos reais do artista e desrespeita a sua obra 

O trabalho do artista não se resume somente em produzir e vender. Todo um trabalho e estudo do ambiente deve ser compreendido para que sua obra interaja em relação harmônica com as cores do local, os móveis, tapetes, piso e com o cliente principalmente.  Não que a escolha se baseie nesses atributos, porém a compatibilidade e harmonia de sua obra seja um gerador de confluência.

Particularmente, quando algum cliente gosta de algum quadro meu que já foi vendido, prefiro pintar outro "quase igual", pois sabemos que não ficam totalmente perfeitos, do que vender uma impressão. Mas se o mesmo preferir, a impressão será vendida da mesma forma.

Pra finalizar, uma coisa me entristece muito. Vários clientes com potencial relativamente baixo de compra, preferem comprar um quadro industrializado em uma loja qualquer, totalmente descompromissada com a arte em muitos casos, pelo preço que está na prateleira do que adquirir um original da própria mão do artista, por diferenças mínimas de preço, e ousadamente, atribuem valores desprezíveis na sua obra. Além de não reconhecer o real valor da arte, não valorizam o artista de sua terra, não conseguem visualizar que geralmente ele vive do que produz, e contribui para a mecanização e a perda do encanto artistico, assim como as flores de plástico, que enfeitam, harmonizam, deixam o ambiente lindo,  mas nunca serão flores.

Um abraço no coração de todos !

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Remetendo a Matiz Universal

Boa noite gente !

"Do ócio surge a criação"

Não confundir "ócio" com preguiça.  Em todo processo criativo, 10% é inspiração e 90% TRANSPIRAÇÃO.  Aqui estou eu ! Entre o ócio e a transpiração.

Como em todos os seres humanos, a sabedoria vem com a experiência. Experiência vem de experimentar, fazer, errar, insistir, repetir, lamentar os erros e aprender com eles. Já imaginou se sua vida fosse somente acertos? Que experiência de vida terias? Como te comportarias diante de uma situação fora do teu controle ou erradamente nova no percurso de tuas empreitadas?

Hoje estava vendo uma palestra de Leandro Karnal onde ele questionou sobre o que seria do mundo sem os depressivos. A exemplo o grande pintor Francisco Goya, que sofria de depressão, problemas de visão, audição e fraqueza nos braços. Todos estes problemas influenciaram diretamente as suas obras que, segundo os críticos, passou a ter um tom sombrio e muito mais escura com o agravar da sua doença. O que seria a língua portuguesa se o sentimento  de tristeza e melancolia, que chicoteava as costas de Machado de Assis, não o invadisse a alma e tivesse piora após a morte da sua esposa? O que teria surgido no mundo das artes se Van Gogh, um dos maiores gênios do movimento pós-impressionista não sofresse de bipolaridade, depressão, alucinações e epilepsia?  É fato que todos os citados viam o mundo de forma diferente, sensível, abstrata e desapegada de mesmice. Outro fato é que estes seres humanos são movidos por sentimentos, embora que doentes, mas transformam essas forças doentias em arte, transfigurando seu interior em algo que o retrate. Costumo dizer por gozação e sem base científica alguma a meus amigos, que em todo "quase louco", habita um gênio em alguma área, porque os loucos se desligaram deste mundo e os "quase loucos' são a ponte.

Não me considero nem louco, nem quase louco, nem normal, já que para a psicologia este conceito de normalidade é muito relativo. Me considero uma pessoa racional que tem flashes de insanidade como qualquer pessoa.

Criar pinturas é buscar no irracional ou onírico e racionaliza-lo ou transmiti-lo com suas mãos.

Certa vez escutei de um professor que nenhuma imagem que o ser humano produz é nova.  Tudo está dentro do porão ou fora dele, porém, já vimos em algum lugar. Em certos casos,  até os 10% de inspiração nos falta, quando o ócio destrutivo invade nosso espírito e crucifica nossa vontade alicerça o  raciocínio lógico sobre o que retornará do esforço empreendido.

No final das contas, na natureza "nada se cria, tudo se transforma" e o homem transforma e transmite o que a natureza lhe dá.

Criatividade é treino e vontade. Enquanto ela não nos toma por completo, vamos transformando a natureza.

Segue abaixo uma das minhas pinturas com um tema que transfigurei e recriei a medida que fui observando, a meu gosto e cores. Meu professor, depois de anos pensando, estava correto.

Este quadro, nomeado de "Matiz Universal",  está na minha loja virtual por questões de divulgação,e foi vendido com exclusividade.

Fiquei muito feliz com quem o comprou pois é uma pessoa que aposta muito no meu talento !!

Obrigado a ela e um afago no coração de todos vocês !

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Penumbra do dia

As vezes, há momentos que a alma anseia por construir mas o nosso ser criativo está dormindo por algum motivo ou problema cotidiano.. Porém, os sentidos nos ajudam a aflorar o que está latente e vivo dentro de nós.  Sempre me perguntei se o combustível do artista é inspiração ou transpiração.  Acredito que é um misto das duas coisas. Inspirar-se sem trabalho é pensamento ou meras conjecturas.  Trabalho sem inspiração é mecanicidade, trivialismo e mesmice.

O espirito de um artista é como um lobo com fome de arte, que corre na mata noturna a procura de sua presa, de sua caça para saciar os seus extintos, o que nasceu com ele, tudo que ele é e tudo que foi lhe dado. E no clímax desta caçada, por mais que maldosa aos nossos olhos, cumpre-se a natureza do lobo. O artista-lobo, caça a sua arte com seus sentidos, com sua visão diferente, as vezes simplória porém precisa, mas que transmite seu recado.

Não importa para mim sua ótica minimalista ou capacidade intelectual de analisar a complexidade das minhas pinceladas ou espatuladas. A visão entra e a arte sai. O pensamento delinia-se e as pinceladas concretizam-se.  

Os grandes mestres não nasceram mestres.  Nasceram lobos que caçaram a arte com todas as suas forças. O resultado? Seus extintos !

Mais uma simples coisa para a minha coleção de coisas simples. Mas, lobo que sou, continuo a perseguir !!!


Um abraço no coração de todos !!